A concha nos ouvidos é o teu som de paz.
Seus pés tatuados, mergulhados na areia branca,
É a sua dança e canção do corpo que baila.
Baila menina porque essa liberdade ninguém te compra.
Dança menina pela areia sob as ondas que abraçam os teus pés.
Baila menina porque o vento marinho também é seu:
Toca o seu rosto, penetra em suas narinas, estremece a espinha até
a ponta de seus cabelos negros tocarem teu rosto.
- Doutor? Médico?
- Não. Não há para ela melhor remédio!
Baila menina na beira da água azul,
de braços abertos como criança que não se cansa,
Respirando fundo e renascendo por dentro.
Como as estrelas que agora acordam
Lá, no fim daquele mar.
Poiésis
quarta-feira, abril 21, 2010
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