Meus dedos que entranhavam nos seus cabelos negros
e pele em plena fúria.
Por onde anda sua boca que, como taça, te bebia?Bebia cada gole até encontrar a tua língua
que girava e gravitava sobre a minha;
percorrendo sua orelha, descia pela espinha
que gemia por uma catástrofe iminente.
0 comentários:
Postar um comentário